A edição de 2018 da Fexpomalveira abriu hoje ao público. Com a presença das entidades habituais – Presidente da Câmara Municipal da Mafra e alguns dos seus vereadores, Presidente da União das Freguesias da Malveira e S. Miguel de Alcainça, representantes dos patrocinadores e dos parceiros, representantes do PSD, PS e da CDU na Assembleia de Freguesia e algum, pouco, público – assistimos a uma cerimónia sem grandes novidades, esperando-se, pois, uma feira semelhante àquela que temos visto nos últimos anos.
Em nome da associação organizadora, ouvimos a sua presidente Carla Galrão, figura bem conhecida das lides politicas e empresariais do concelho. Como vem sendo habitual, ouvimos de seguida o Presidente da União das Freguesias da Malveira e S. Miguel de Alcainça, que, sem revelar grandes novidades, se dirigiu aos presentes, agradecendo a sua presença e a sua colaboração. Concluindo aquilo a que este tipo de cerimónias nos têm vindo a habituar, o ciclo de discursos concluiu-se com as palavras do Presidente da Câmara de Mafra. Num discurso que forçou o improviso, de uma forma talvez demasiado teatral do que aquilo que seria necessário, Hélder Silva, de um modo algo apressado e com a informalidade a que nos tem vindo a habituar, acabou por fazer o discurso que se esperava. Sem grandes novidades, exaltou o momento e referiu-se à cada vez maior qualidade do cartaz da feira e àquela que é, embora pequena, a única novidade anunciada da Fexpomalveira, a inauguração de um mini-campo de basquetebol Lobos da Malveira, no espaço da mata (paroquial) da Malveira.
Em Mafra começam a repetir-se os rituais, com base num modelo que marca a liderança politica de Hélder Sousa Silva, repetem-se os modelos, os esquemas, as estratégias, as técnicas, com base numa máxima do futebol, que afirma não se mexer em equipa que ganha – politicamente, começa a ser demasiado fácil adivinhar aquilo que vem a seguir.