Ontem foi o dia da escritora Alice Vieira na Feira do Livro da Ericeira.
Alice Vieira é uma das mais conhecidas e lidas escritoras portuguesas, nomeadamente na área da literatura infanto-juvenil. Ao longo da sua carreira, Alice Vieira dedicou-se sobretudo ao jornalismo, profissão de que ainda se reclama, trabalhou nos principais jornais do país, nomeadamente no “Diário de Lisboa”, “Diário Popular” e “Diário de Notícias”, colaborou durante muitos anos com a revista “Activa” e com o “Jornal de Notícias”, colaborando actualmente com o Jornal de Mafra, onde publica uma muito aclamada crónica quinzenal.
Publicou recentemente um novo livro da colecção Histórias Tradicionais Portuguesas, da Editorial Caminho, com ilustrações de Vanda Romão. No ano passado saiu uma colectânea, “Só duas coisas que, entre tantas, me afligiram”, das crónicas publicadas no Jornal de Mafra.
Já este ano, Alice Vieira, a mulher e a sua obra, foram tema de um “retrato contado”, a propósito dos seus 75 anos de vida, livro da autoria de Nelson Mateus.
Alice Vieira fez também uma incursão recente pela literatura poética, tendo publicado já este ano, o livro “Olha-me Como Quem Chove”.
Alice Vieira é, enquanto mulher, cidadã, escritora, jornalista e personagem incontornável da história cultural portuguesa dos séculos XX e XXI, a prova de que todos(as) aqueles(as) que são verdadeiramente grandes, abrem a sua alma ao mundo, com simplicidade, fazendo mais ricos aqueles que com eles têm a ventura de conviver.
