Fernando de Bulhões é o seu nome de batismo, Santo António, nasceu em Lisboa em data incerta e morreu em Pádua a 13 de junho de 1231.
Santo António inicialmente “pertenceu à Ordem dos Cónegos Regulares da Santa Cruz, que seguiam a Regra de Santo Agostinho, no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, indo posteriormente para o Convento de Santa Cruz, em Coimbra, onde aprofundou os seus estudos religiosos através da leitura da Bíblia e da literatura patrística, científica e clássica. Tornou-se franciscano em 1220 e viajou muito, vivendo inicialmente em Portugal, depois na Itália e na França, retornando posteriormente à Itália, onde encerrou sua carreira. No ano de 1221 fez parte do Capítulo Geral da Ordem em Assis. De fato, Francisco, o fundador, o convocou, assim como a todos os outros frades da ordem. Posteriormente, quando sua eloquência e cultura teológica tornaram-se conhecidas, foi nomeado mestre em Teologia em Bolonha, tendo, a seguir, pregado contra os albigenses e valdenses em diversas cidades do norte da Itália e no sul França. Em seguida foi para Pádua, onde morreu aos 36 (ou 40) anos”. Wikipédia
Segundo reza a história, pouco depois da Páscoa, Santo António estava muito fraco e desmaia. Foi declarado que sofria de hidropisia (acumulação anormal de líquido nos tecidos ou em certas cavidades do corpo).
Santo António, percebendo que a morte estava próxima, pede para ser levado para a pequena igreja de Santa Maria Mater Domini, em Pádua, onde tinha vivido. A viagem no carro de bois e o seu estado de saúde precário não o deixam alcançar o seu destino, tendo alcançado apenas o convento das clarissas de Arcella, nos arredores de Pádua onde faleceu a 13 de junho de 1231.
Santo António foi canonizado pelo papa Gregório IX um ano depois da sua morte.
Os seus restos mortais foram transladados, em 1263, para a Basílica de Santo António de Pádua, construída em sua memória logo após sua canonização.
Foi proclamado Doutor da Igreja pelo papa Pio XII em 16 de Janeiro de 1946.