Sala cheia, hoje na Ericeira para participar e assistir aos trabalhos do II Encontro do Mar.
De destacar a presença da Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, que no seu discurso fez alguns apelos e apresentou um grupo de projectos nesta área. Presentes também o capitão Pereira da Terra, da Capitania do Porto de Cascais, a Presidente da Docapesca, Teresa Coelho e o Presidente da Câmara Municipal de Mafra.
Ana Paula Vitorino partilhou com a audiência, algumas informações e lançou outros tantos desafios. De entre os desafios, dois deles foram lançados a Hélder Silva, incentivando-o, nomeadamente, a participar na estratégia regional para a náutica de recreio e para levar a Câmara de Mafra a aderir ao Projecto Escola Azul, um projecto que pretende “envolver a comunidade escolar na compreensão da influência do oceano em nós e da nossa influência no oceano, e articula as suas atividades e iniciativas com a comunidade local e com os diferentes atores do setor do mar“.
De particular relevância as declarações da ministra, relativamente às obras de reabilitação do portinho da Ericeira. A este propósito, depois de referir a importância desta estrutura, onde labutarão 51 pescadores em 30 barcos, anunciou que o concurso destinado à reabilitação do portinho representa uma prioridade, destinando-se a tornar aquela infraestrutura mais resistente e mais sólida. As obras irão ocorrer em duas fases, uma primeira fase de reparação e uma segunda fase de dragagem, com um prazo de 9 meses de execução, a partir do início da obra e envolvendo verbas na ordem dos 3 milhões e 300 mil euros, sendo 75% desta verba assegurados por financiamento comunitário.
Este encontro desenrolou-se em dois painéis: mar, cultura e turismo – Pescas. Terminando com um flash-empresas.
Fait-divers desta sessão, uma bela polémica sobre doutores que afinal são engenheiros, a boas relações interpartidárias entre antigos deputados e a presença na sala de um grupo de alunos da Escola Secundária José Saramago de Mafra, transportados para o local da conferência num autocarro da Câmara, e que não sabiam ao que iam, sabendo unicamente que regressariam a Mafra às 18:15.