Foi dado o 1º passo para o novo novo hospital da região Oeste
Foi hoje assinado, nas caldas da Rainha, um protocolo entre a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, a Comunidade Intermunicipal e o Centro Hospitalar do Oeste (CHO), com vista à criação do grupo de trabalho para dar início aos trabalhos da instalação de um novo hospital na região Oeste.
A OesteCIM vai lançar brevemente o concurso para a elaboração do estudo que irá definir não só a localização desta nova unidade hospitalar, como as valências que irá ter. O novo grupo de trabalho iniciará ainda este mês a recolha de informação para entregar aos consultores que vão elaborar o estudo.
Elsa Baião, administradora do CHO, refere que “faz sentido que a estrutura seja o mais robusta possível em termos de capacidade de resposta para reter os doentes sem sobrecarregar os hospitais de Lisboa, com vantagens para as pessoas e para os hospitais, que estão muito sobrecarregados”, defendendo assim que o novo hospital deverá ter não só as valências existentes atualmente nos 3 hospitais do Centro Hospitalar do Oeste, mas também outras que possam ser criadas.
Os edifícios dos hospitais das Caldas da Rainha, de Torres Vedras e de Peniche “já não se adequam à prática de uma medicina moderna, necessitando permanentemente de obras de elevado montante, não existindo condições para a expansão de nenhum dos atuais polos”. Para além disso encontram-se distantes entre si, o que gera “problemas de gestão de recursos, agravando a dificuldade em fixar médicos em algumas especialidades” pelo que um novo hospital permitiria “otimizar recursos que são escassos”.
O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, tendo uma área de influência constituída pelas populações dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra, servindo cerca de 300 mil habitantes.