19 de junho é Dia Mundial da Consciência sobre a Doença Falciforme
O Dia Mundial de Consciência sobre a Doença Falciforme (também conhecida como anemia falciforme ou depranocitose), celebrado anualmente a 19 de junho, foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2008.
A data tem por objetivo chamar a atenção para esta doença genética e hereditária, caracterizada por alterações nos glóbulos, que assumem formato de foice e tornam-se mais rígidos.
A doença, que se carateriza por uma produção fora do normal de hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigénio pelo corpo, não tem cura e pode afetar órgãos como o cérebro, pulmões e rins.
O diagnóstico precoce é fundamental e pode ser realizado através do Teste do Pezinho.
Embora a doença não tenha cura, existem tratamentos disponíveis, como a terapia de reposição de células sanguíneas e medicamentos para aliviar a dor.
A anemia falciforme é mais comum em pessoas de ascendência africana, mas também pode ocorrer em pessoas de outras etnias.
Em Portugal, a prevalência da doença falciforme é estimada em cerca de 3,9% em adultos com diagnóstico tardio. Na Europa, a prevalência média de nascimento é de 1 a cada 2.300, embora isso varie entre os países.
A doença falciforme manifesta-se, sobretudo, a partir dos 3 meses de idade. Os sintomas variam entre:
- anemia crónica
- icterícia (pele amarelada)
- inchaços dolorosos nos punhos e tornozelos
- úlceras nas pernas
- dores nos ossos, músculos e articulações
- infeções (meningites e pneumonias nas crianças)