Operação de Combate ao Cibercrime da Polícia Judiciária passou por Mafra

PJ

 

A Polícia Judiciária (PJ) realizou hoje uma operação de combate ao cibercrime nos concelhos de Lisboa, Sintra, Mafra, Odivelas, Loures, Seixal, Sesimbra, Setúbal e Marinha Grande.

No cumprimento de 38 mandados de busca domiciliária e não domiciliária, a PJ procedeu à detenção de 26 indivíduos, 21 homens e 5 mulheres, pela prática dos crimes de burla informática, falsificação de documento, falsidade informática, acesso ilegítimo, branqueamento de capitais e associação criminosa.

De acordo com a PJ, o modus operandi deste grupo é conhecido como phishing bancário e consiste “no envio massivo de mensagens, SMS ou e-mail, com aparência de remessa por uma instituição bancária, contendo um texto padrão que induz a vítima a aceder a um endereço eletrónico”. As vítimas eram “redirecionadas para um website semelhante à página do seu banco onde colocavam as suas credenciais de acesso do seu serviço homebanking”.
Posteriormente um “indivíduo que se fazia passar por funcionário bancário” contactava as vítimas por chamadas de voz, tendo por “único propósito enganar e validar as transferências bancárias ilícitas que tinham sido efetuadas, ou para “contas Mula” previamente abertas, para compra de cartões de crédito recarregáveis, ou compra de divisas estrangeiras, facilitando o branqueamento dos proventos obtidos”.

O grupo criminoso terá atuado durante vários meses e lesado uma centena de vítimas, causando um prejuízo de milhões de Euros. No entanto, “quer as vítimas, quer o valor do prejuízo causado tenderão a aumentar porquanto ainda falta identificar alguns inquéritos relacionados com esta atuação criminosa”.

Os detidos serão agora presentes à autoridade judiciária competente para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

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