Surf | Circuito de acesso ao principal campeonato da Liga Mundial passa pela Ericeira

Frederico Morais WSL

 

A Liga Mundial de Surf (WSL) divulgou ontem o calendário da Challenger Series (CS) 2022, circuito no qual os surfistas têm a oportunidade de “mostrar os seus talentos” e a chance de se qualificarem para a elite do Championship Tour (CT) 2023.

O caminho para a qualificação para o CT começa em maio na Austrália e a 5.ª prova (das 8 agendadas) irá realizar-se na Ericeira, os melhores surfistas do mundo regressam à Ericeira entre 1 e 9 de outubro.

Calendário da WSL Challenger Series 2022:

  •  7 a 15 de maio: Boost Mobile Gold Coast Pro apresentado pela Rip Curl (Austrália)
  • 17 a 24 de maio: Sydney Surf Pro apresentado pela Rip Curl (Austrália)
  • 3 a 10 de julho: Ballito Pro apresentado por O’Neill (África do Sul)
  • 30 de julho a 7 de agosto: VANS US Open of Surfing (Estados Unidos)
  • 1 a 9 de outubro: EDP ​​Vissla Pro Ericeira (Portugal)
  • 12 a 23 de outubro: Quiksilver / ROXY Pro França (França)
  • 1 a 8 de novembro: Corona Saquarema Pro apresentado pelo Banco do Brasil (Brasil)
  • 26 de novembro a 7 de dezembro: Haleiwa Challenger (Havai)

Etapas WSL

De acordo com a WSL, a Challenger Series contará com 96 homens e 64 mulheres para a maioria dos eventos, sendo 34 homens e 17 mulheres do CT e 58 homens e 43 mulheres alocados pelas regiões da WSL bem como quatro wildcards masculinos e quatro femininos. O último evento da temporada CS, o Haleiwa Challenger incluirá 80 homens e 48 mulheres; eles serão selecionados com base nas classificações atuais no momento.

“Os Challenger Series, combinados com o novo corte a meio da temporada do CT, adiciona novas oportunidades e pressões para que os melhores e a próxima geração ganhem um lugar de volta ao circuito de elite.”, disse Jessi Miley-Dyer, vice-presidente sénior do Tour e chefe de competição.

O novo corte no meio da temporada irá reduzir os competidores para os 22 melhores homens, 10 mulheres, além de dois wildcards masculinos e dois femininos, sendo que os surfistas (12 homens e 7 mulheres) que não avançarem irão competir na Challenger Series, por uma chance de se requalificarem para a temporada 2023 do CT.

O único português que integra o circuito de elite mundial é Frederico Morais, que ocupa atualmente o 23.º lugar do ‘ranking’. Frederico precisa de subir uma posição nas etapas da Austrália para garantir um lugar que lhe permita assegurar a presença na WSL até ao fim. Caso mantenha  aposição atual irá ter de competir nas etapas do circuito de acesso.

[Imagens: WSL]

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