O Aqueduto de Torres Vedras, com mais de 2 km, que se inicia à saída de Torres Vedras e que atravessa o Rio Sizandro foi edificado para abastecer o Chafariz dos Canos, situado no centro histórico da cidade.
De arquitetura infraestrutural gótica, o Aqueduto apresenta uma estrutura de grandes dimensões com canais correndo ora no subterrâneo, ora à superfície, e que quando à superfície, se dispõem em dois registos de arcos de volta perfeita sobrepostos. O aqueduto apresenta apenas um arco monumental ao passar sobre o Rio Sizandro e sobre a estrada que liga Torres Vedras a Runa.
Desconhece-se a data da construção primitiva, mas sabe-se que a atual estrutura dos canos foi remodelada e ampliada na segunda metade do século XVI. Sofreu várias obras de reconstrução e restauro, tendo as mais recentes obras de beneficiação ocorrido em 1992.
Em abril de 1561 foi pela primeira vez referida a sua existência, quando foi concedida licença à Câmara para prolongar o aqueduto que “os seus antecessores tinham feito de muito longe e com grande despesa da vila, por meio de 1 prazo, 1 pequena casa do Domínio directo da igreja São Pedro e por meio do cemitério, para que a água fosse levada para a fonte que queria construir num largo da vila”.
O aqueduto foi classificado como Monumento Nacional em junho de 1910.
A Câmara de Torres Vedras, após consulta prévia, assinou ontem um contrato com vista à aquisição de serviços para elaboração de estudo de levantamento e diagnóstico das anomalias no Aqueduto de Torres Vedras, incluindo o seu projeto de reabilitação.
O contrato no valor de 20.800,00 € (+IVA) tem um prazo de execução de 60 dias.
