Futebol | Torreense falha subida à II Liga, registando-se confrontos entre adeptos e PSP no final do jogo

CT 1

Jogou-se ontem à tarde em Torres Vedras, o jogo da última jornada da Série Sul do Campeonato de Portugal da fase de acesso à II Liga de futebol, no final do qual seria possível a qualquer dos clubes, Torreense ou Vitória de Setúbal, aceder ao 1.º lugar da tabela e rumar à II liga.

O Jogo terminou com a vitória da equipa de Torres Vedras por 2 bolas a zero, resultado que se mostrou insuficiente para assegurar a promoção.

Com este resultado, o Torreense precisava que o Estrela da Amadora “tropeçasse”, o que não aconteceu, no jogo frente ao União de Leiria, uma vez que tinham a mesma pontuação e o Estrela da Amadora tinha vantagem no confronto direto.

Apesar das barreiras de segurança colocadas pelas autoridades, durante o jogo foi possível ouvir no interior do Estádio Manuel Marques, os cânticos de apoio dos adeptos da equipa de Torres Vedras, que se encontravam nas imediações do estádio.

O Torreense inaugurou o marcador aos 17 minutos, com um golo de Gustavo Tocantins, e apesar das várias ameaças por parte do Vitória de Setúbal ao tentar chegar ao empate, a equipa da casa chegou ao 2-0, aos 76 min através de Ricardinho.

Com este resultado, o Torreense garantiu o 2.º lugar e na próxima época irá competir na primeira edição da Liga 3.

O final do jogo ficou marcado com confrontos entre a PSP e os adeptos que se encontravam, no exteriordo estádio, em Torres Vedras, como mostram vários vídeos que circulam nas redes sociais. Tudo terá começado quando a equipa do Torreense veio agradecer o apoio dos adeptos fora do estádio, mas aqui, as versões da polícia e dos adeptos divergem, com os adeptos a argumentar que as agressões policiais se iniciaram no momento em que os adeptos se aproximaram do estádio para aplaudirem os jogadores, enquanto a polícia, por sua vez, refere que se limitou a responder a agressões por parte dos adeptos.

Foram arremessadas garrafas e pedras, a que a PSP terá respondido com o disparo de balas de borracha, para dispersar os adeptos, não havendo registo de feridos ou de detenções, reconhecendo-se apenas a existência de danos em várias viaturas.

[Imagem:redes sociais]

Leia também