COVID-19 | Centro Hospitalar do Oeste está muito perto da rutura

centro hospitalar do oeste

O internamento dedicado à covid-19 no Centro Hospitalar do Oeste atingiu a lotação máxima no passado fim de semana, com as 142 camas (80 em Torres Vedras e 62 nas Caldas da Rainha) todas ocupadas.

Também as camas de internamento para doentes não-covid estão perto da rutura, com uma ocupação de 90%,  sendo que a enfermaria para doentes não-covid no hospital de Peniche ainda não abriu por falta de profissionais de saúde.

O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) tem vindo a aumentar a área de internamento para doentes covid-19, em Torres Vedras e nas Caldas da Rainha, mas encontrando-se as camas não-covid perto da sua lotação máxima, deixará brevemente de ser possível aumentar o número de camas disponíveis. Esta semana, com a capacidade de internamento esgotada, o CHO teve de transferir 6 doentes para outras unidades hospitalares.

Outro dos problemas que assolam o CHO passa pela falta de uma unidade de cuidados intensivos, razão que também obriga à transferência de doentes mais críticos para outros hospitais.

Entre os dos 1.715 trabalhadores do CHO há atualmente 60 infetados, 42 em isolamento.

O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, tendo uma área de influência constituída pelas populações dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra. Estes concelhos dividem-se entre os distritos de Lisboa e Leiria.

 

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