COVID-19 | Surto na Escola Básica Dr. Sanches de Brito – Associação de pais atualiza informação

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A direção da APAISMafra (Associação de Pais e Encarregados de Educação dos JI e EB das Freguesias Mafra e Sobral da Abelheira) emitiu esta tarde, um comunicado com o qual pretende esclarecer e atualizar o ponto de situação relativamente ao caso/surto de Covid-19 na Escola Básica Dr. Sanches de Brito, em Mafra.

Segundo o referido comunicado, a confirmação de 2 casos positivos terá ocorrido na passada quarta-feira, numa das “bolhas da Educação Pré-Escolar”, constituída por 3 salas. Os Encarregados de Educação das crianças da sala onde surgiram os 2 casos foraminformados de que teriam de efetuar o teste COVID ás crianças e de as manter em isolamento profilático”.

Por precaução, as crianças das outras salas que fazem parte da referida bolha, ficaram também em isolamento e sujeitos a teste”.

Todas as crianças destas 3 salas de Pré-Escolar, educadoras e auxiliares foram testados e ficaram em isolamento, tendo todos estes testes efetuados a adultos e a crianças apresentado resultados negativos. No entanto as crianças destas 3 salas bem como as educadoras e auxiliares vão cumprir isolamento profilático até ao próximo dia 9 de Outubro, já que o último contacto com os casos positivos foi no dia 24 do mês passado.

Por indicação da Delegada de Saúde da Mafra, todos os encarregados de educação daquele estabelecimento (Pré-Escolar ou 1º Ciclo) foram informados deste surto, para que possam ficar atentos a qualquer sintoma que possa surgir, sendo os mais frequentes, os de natureza respiratória, como tosse, dificuldade respiratória e febre (>38º), dor de garganta, dores musculares, perda de paladar ou olfato, diarreia, dor de cabeça, entre outros.

Neste comunicado, aquela associação de pais esclarece ainda que, as salas/turmas são divididas em bolhas, sendo que cada uma destas bolhas (neste caso 3 salas de JI) têm contacto nos intervalos, prolongamento e refeições, ao invés de terem contacto direto com todas as crianças do estabelecimento”.

Não deixa de ser interessante, embora relativamente preocupante, que este tipo de informação chegue à comunidade, não a partir da comunicação atempada, avisada e, presume-se, tecnicamente competente, da autoridade de saúde do concelho, ou do Comissão Municipal de Proteção Civil, a entidade que assume a responsabilidade política por este tipo de situação, mas chegue à opinião pública, aos cidadãos, aos contribuintes e aos munícipes, através da diligência de uma associação de pais, e porque há no concelho um órgão de comunicação social que não se demite de fazer o trabalho que lhe compete em termos informativos.

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