Dia Mundial do Dador de Sangue – Lembrem-se que “dar sangue é salvar vidas”

sangue

Assinala-se hoje, 14 de junho, o Dia Mundial do Dador de Sangue.

O dia foi instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em maio de 2005 e a data escolhida tem por objetivo homenagear Karl Landsteiner (1) (nascido a 14 de junho de 1868).

Este ano, o tema escolhido pela OMS é “Doe sangue e torne o mundo um lugar mais saudável“.

“As dádivas de sangue são necessárias em todo o mundo para garantir que cada pessoa e respetivas comunidades têm acesso a sangue e componentes sanguíneos seguros, de qualidade certificada, nas situações de rotina e nas de emergência.” Serviço Nacional de Saúde

Portugal tem mais de 80 mil dadores de sangue registados no Instituto Português de Sangue e Transplantação (IPST), 160 associações e 2 Federações de Associações de Dadores de Sangue. Desde o início do ano, e mesmo em tempos de pandemia, foram feitas cerca de 50 mil dadivas no IPST.

António Lacerda, secretário de estado da saúde, deixou hoje uma “palavra de reconhecimento a todos os dadores de sangue em Portugal” eles que “foram cruciais a salvar vidas nos tempos difíceis que vivemos. Muito obrigado a todos.” O secretário de estado acrescentou ainda que “continuamos a contar com todos e com outros que se possam juntar nesta missão” uma vez que as “dadivas serão cruciais para a recuperação da atividade cirúrgica nesta nova fase.” Concluindo que “dar sangue pode contribuir para transformar a vida de alguém da sua família, do seu círculo de amigos e de muitas outras pessoas do nosso país.”

As reservas do IPST são as seguintes:

DS

A Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue refere que “a cada dois segundos alguém precisa de uma transfusão de sangue e todos os dias são necessárias mil unidades de sangue em Portugal”.

  • Podem doar sangue todas as pessoas com bom estado de saúde, hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50 kg e idade compreendida entre os 18 e 65 anos.
  • A doação de sangue pode ser feita de quatro em quatro meses pelas mulheres e de três em três meses pelos homens.

Lembrem-se que “dar sangue é salvar vidas, dar sangue é semear o futuro”.

(1) Médico e biólogo norte-americano, de origem austríaca, foi precursor da transfusão sanguínea e agraciado com o Nobel de Fisiologia/Medicina de 1930, pela classificação dos grupos sanguíneos, sistema AB0, e descobriu o fator RH.

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