Covid-19 | “Identificar, testar e isolar” é a estratégia para a Região de Lisboa e Vale do Tejo

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A grande maioria dos novos casos registam-se na região de Lisboa e vale do Tejo (RLVT) que concentra as “atenções e as maiores preocupações” e segundo António Lacerda Sales, secretário de estado da saúde, a estratégia que está a ser seguida passa por “identificar, testar e isolar muito rapidamente”.

O INEM esta a realizar testes em empresas e estaleiros, em zonas circunscritas de Lisboa e da Azambuja, tendo durante o fim de semana e durante o dia de ontem, testado cerca de 2 000 pessoas, das quais apenas 4% apresentaram resultados positivos. Os testes estão a ser feitos especialmente em trabalhadores de empresas de construção civil, de trabalho temporário.

Segundo Graça Freitas, diretora-geral da saúde, a situação “tem estado estabilizada” e está a ser “muito bem acompanhada” quer do ponto de vista epidemiológico, quer do ponto de vista da atuação, e está-se a “ir logo aos focos onde existem caso identificados, fazer o teste para retirar os positivos e isolar”, com o objetivo de evitar novas cadeias de transmissão e quebrar as cadeias de transmissão que estão em curso.

Muitas das medidas agora tomadas para conter os surtos existentes, apenas vão ter impacto dentro de duas semanas, pelo que António Lacerda Sales referiu que “temos de ser resilientes e manter o foco” sendo a responsabilidade individual “tão ou mais determinante na fase do confinamento”.

A população atingida na RLVT é jovem, adulta e trabalhadora não se tendo verificado reflexos nos internamentos, nos internamentos intensivos, nem nos óbitos.

No sábado, a Ministra da saúde referiu que os agrupamentos de saúde de Loures, Odivelas, Amadora, Lisboa e de Sintra concentram a “maior necessidade de resposta pela incidência de surtos específicos de covid-19”, mas na Azambuja e no Seixal também foram detetados surtos da doença.

Desde que foi detetado o 1º caso de covid-19 no nosso pais, faz hoje 3 meses, a região de Lisboa e Vale do Tejo já registou 11 493 casos confirmados e 370 óbitos.

segundo dados do relatório diário acerca da situação epidemiológica no nosso pais, na região de Lisboa e Vale do Tejo os registos foram os seguintes:

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