DECO || Negócio do surf está descontrolado

Jornal de Mafra 2019.07.25 18h42m30s 019
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Já são poucas as praias onde não há pelo menos uma escola de surf a vender os seus serviços. Esta situação levou a DECO (Defesa do Consumidor) a estudar 40 praias portuguesas, onde atuam 40 escolas de surf.

“…estima-se já em 400 milhões de euros o volume de negócios anual gerado por esta indústria. Mas mais surfistas no mar é um cenário que tem potenciado as queixas: algumas praias estão sobrelotadas e os acidentes acontecem” [DECO]

João Jardim Aranha, presidente da Federação Portuguesa de Surf, ouvido pela DECO, foi perentório, “O mar é finito, não há ondas para todos”.

Utilizando a técnica do cliente-mistério, a DECO fez-se ao terreno, ou melhor, às ondas e visitou 40 escolas em Cascais, Costa de Caparica, Ericeira, Peniche, Nazaré, Matosinhos, Figueira da Foz e Costa Vicentina.

Há habitualmente duas aulas de grupo, uma de manhã e outra à tarde, tendo cada treinador  a seu cargo cinco a seis alunos com mais de 12 anos. Quanto ao preço, outro item avaliado, concluiu a DECO, que “uma aula avulsa custa 15 a 40 euros nas escolas estudadas, pelo que compensa comprar pacotes…”. “As escolas da Ericeira praticam preços médios mais altos por aula avulsa (32,50 euros), mas, de acordo com o que vimos, oferecem as melhores condições. Já as da Costa de Caparica, com bons serviços, têm preços médios baixos (21 euros)”.

O artigo da DECO pode ser lido aqui na integra.

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