Lourinhã | Autores presentes no Festival Literário “Livros a Oeste” 2019 (14 a 18 de maio)

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Festival Literário “Livros a Oeste”

A edição deste ano do Festival Literário “Livros a Oeste” realiza-se entre os dias 14 e 18 de maio e irá contar com Feira do Livro, Encontro com Autores, Poesia, Performance, Contação de Histórias, Teatro de Sombras, Música, Formação “Recriar Narrativas” e Exposições.

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A Lista de Autores, conta com dezenas de nomes que foram convidados para celebrar o tema “Palavras Que Nos Unem”.

A lista dos autores presentes na  Livros a Oeste 2019 é a seguinte:

Afonso Cruz

Nasceu na Figueira da Foz, frequentou a Escola António Arroio, e a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, assim como o Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira.

Publicou o primeiro romance em 2008, A Carne de Deus — Aventuras de Conrado Fortes e Lola Benites (Bertrand), ao qual se seguiu, em 2009, Enciclopédia da Estória Universal (Quetzal Editores), distinguido com o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco. Em 2010, publicou Os Livros Que Devoraram o Meu Pai (Editorial Caminho), galardoado com o Prémio Literário Maria Rosa Colaço, e A Contradição Humana (Caminho), vencedor do prémio Autores SPA/RTP.

Em 2012, foi distinguido com o Prémio da União Europeia de Literatura com o livro A Boneca de Kokoschka (Quetzal, 2010). Jesus Cristo Bebia Cerveja (Alfaguara, 2012) foi prémio Time Out – Livro do Ano e o Melhor Livro do Ano segundo os leitores do jornal Público. Já em 2014, Para onde Vão os Guarda-chuvas (Alfaguara, 2013) venceu o Prémio Autores para Melhor Livro de ficção Narrativa, atribuído pela SPA.

Afonso Cruz já conquistou inúmeros prémios: Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco 2010, Prémio Literário Maria Rosa Colaço 2009, Prémio da União Europeia para a Literatura 2012, Prémio Autores 2011 SPA/RTP; Menção Especial do Prémio Nacional de Ilustração 2011, Lista de Honra do IBBY – Internacional Board on Books for Young People, Prémio Ler/Booktailors – Melhor Ilustração Original. Foi finalista dos prémios Fernando Namora, Grande Prémio de Romance e Novela APE dos Prémios Time Out 2016, com o romance Nem Todas as Baleias Voam.

Depois disso, já publicou Jalan, Jalan – Uma Leitura do Mundo, Princípio de karenina e Como Cozinhar uma Criança.

Enquanto ilustrador publicou em várias ocasiões: na revista Rua Sésamo, em manuais escolares, storyboards e publicidade. Ilustrou cerca de três dezenas de livros para crianças com textos de José Jorge Letria, António Manuel Couto Viana, Alice Vieira, António Mota, entre vários outros.

Assina uma crónica mensal no Jornal de Letras, Artes e Ideias sob o título Paralaxe. Foi cineasta de animação, é músico da banda The Soaked Lamb e já viajou por mais meia centena de países.



Afonso Reis Cabral 

Nasceu em Lisboa, em 1990, e cresceu no Porto. É o quinto de seis irmãos. Escreve desde os 9 anos. Em 2005 publicou o livro Condensação, no qual reuniu poemas escritos até aos 15 anos. Publicou textos em diversos periódicos. Em 2008 ficou em 8.º lugar no 7th European Student Competition in Ancient Greek Language and Literature, entre mais de 3500 concorrentes de 551 escolas europeias e mexicanas. Foi o único  português a concorrer.

É licenciado em Estudos Portugueses e Lusófonos pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, tendo recebido o Prémio Mérito e Excelência atribuído ao melhor aluno do curso. Na mesma instituição fez o mestrado em Estudos Portugueses com a dissertação “A Orquestra Oculta – Os Estudos da Consciência e a Literatura”. Foi bolseiro no Centro de História da Cultura (FCSH-UNL), onde desenvolveu investigação sobre a editora Romano Torres. Sempre se imaginou a trabalhar na área editorial.

Trabalhou como revisor e como editor. Com o seu romance O Meu Irmão, o trineto, de Eça de Queiroz, saltou para ribalta, ao vencer a edição de 2014 do Prémio Leya. Agora, regressou às livrarias – e ao Livros a Oeste – com o seu novo romance, Pão de Açúcar.



Álvaro Laborinho Lúcio

Mestre em Ciências Jurídico-Civilísticas e magistrado de carreira, é juiz conselheiro jubilado do Supremo Tribunal de Justiça. De Janeiro de 1990 a Abril de 1996 exerceu, sucessivamente, as funções de secretário de Estado da Administração Judiciária, ministro da Justiça e deputado à Assembleia da República. Entre Março de 2003 e Março de 2006, ocupou o cargo de ministro da República para a Região Autónoma dos Açores.

Com intensa atividade cívica, é membro dirigente de várias associações, entre as quais se destacam a APAV e a CRESCER-SER, das quais é sócio fundador.

Tem inúmero artigos publicados e palestras proferidas sobre temas ligados, entre outros, à justiça, ao direito, à educação, aos direitos humanos e à cidadania em geral, é autor de livros como A Justiça e os Justos, Palácio da Justiça, Educação, Arte e Cidadania, O Julgamento – Uma Narrativa Crítica da Justiça – e, em coautoria, Levante-se o Véu.

Em 2014 fez um entrada amplamente saudada na ficção, com O Chamador, experiência que voltaria a repetir dois anos depois com O Homem que Escrevia Azulejos (ambos na Porto Editora).



Ana Cristina Silva 

Nasceu em Vila Franca de Xira e doutorou-se em Psicologia. Professora universitária, lecciona sobre a psicologia da linguagem. Após o seu doutoramento em Psicologia Educacional, especializou-se na área da aprendizagem da leitura e escrita, desenvolvendo investigação no domínio das aquisições precoces da linguagem escrita, ortografia e produção textual. Tem obra científica publicada em Portugal e no estrangeiro.

Para além disso, tem-se dedicado à criação literária, tendo publicado diversos romances: Mariana, Todas as Cartas; A Mulher Transparente; Bela; À Meia Luz; As Fogueiras da Inquisição; A Dama Negra da Ilha dos Escravos; Crónica do Rei-Poeta Al- Um’Tamid; Cartas Vermelhas (Livro do ano do Expresso e finalista do Prémio Fernando Namora em 2010); Rei do Monte Brasil (2012; Finalista do Prémio SPA/RTP e vencedor do Prémio Urbano Tavares Rodrigues); A Segunda Morte de Ana Karénina; A Noite Não É Eterna; Salvação e, acabado de sair, As Longas Noites de Caxias.



Ana Saragoça

É atriz, tradutora e escritora, tendo publicado, em 2012, o romance Todos os Dias São Meus (Editorial Estampa). Um ano depois, foi da vez deQuando Fores Mãe,Vais Ver (Planeta) e, em 2018, viu o referido romance ser reeditado, agora pela Planeta, visto que a chancela anterior já não existia. É também dramaturga, com várias peças levadas à cena (como o recente “A mãe da Noiva – Um Espectáculo sem Piedade”ou a sua versão de “O Feiticeiro de Oz”) , e colaboradora de várias revistas, e nomeadamente de uma que se chama Papel mas só existe online.



André F. Morgado

É professor, argumentista e editor, tendo passado os últimos oito anos a desenvolver projetos pedagógicos para incentivar o interesse e gosto pela cultura junto do público infanto-juvenil, a par da prática docente que continua a exercer. Em 2016 fundou o selo editorial Bicho Carpinteiro, com o argumentista e amigo Miguel Peres, tendo editado, por sua via, o seu primeiro livro de banda desenhada, A Vida Oculta de Fernando Pessoa, projeto que nasceu de uma parceria luso-brasileira (com o amigo Alexandre Leoni) e que se encontra em crescente expansão no Brasil e em Portugal. A este título, refira-se, por exemplo, os mais de 4000 exemplares vendidos; a posição no Top 10 de melhores histórias adaptadas para BD, nos prémios HQ Mix (Brasil) 2016; o Prémio de Melhor Capa, nos Prémios Central Comic’s 2016; ou a nomeação para Melhor Ilustração nos prestigiados prémios brasileiros Jabuti (2017). Em 2019, dois novos livros estão a ser ultimados para serem lançados no segundo semestre do ano.



António Manuel Ribeiro

Nasceu em Almada, em 1954, é músico, compositor, cantor, poeta e líder da banda UHF. Abraçou também os livros e as canções com a sua poesia.

Estudou em Almada e depois do 5º ano do liceu passou para o liceu D. João de Castro, em Arquitetura, mas a literatura e a poesia falaram mais alto. Mudou-se para Letras, e repetiu o ano, apesar do seu jeito para o desenho. José Barata Moura foi um dos seus professores. Em 1975, vivia da pintura, outro dos seus dotes artísticos. Mas foi no início da adolescência que percebeu a vocação para a música e, aproveitando o jeito para a marcenaria, construiu a sua primeira guitarra.

Entrou na Faculdade de Direito em 1975 e dois anos depois mudou para a de Letras, onde foi aluno de Urbano Tavares Rodrigues.
Em 1976 entrou no jornal Record, onde rapidamente passou de correspondente a repórter. Durante alguns anos conciliou o estágio profissional com a pintura e uma banda de covers. Em 1976, começa a trabalhar na secretaria da Câmara Municipal de Almada. No mesmo ano formou os Purple Legion, com Carlos Peres. Um ano depois, com entradas e saídas de elementos, mudam o nome para À Flor da Pele. Entra Renato Gomes e nascem os UHF.

No meio editorial marcou presença com Todas as Faces de Um Rosto (2002; Garrido Editores), Se o amor fosse azul que faríamos nós da noite? (2003; Garrido Editores), Cavalos de Corrida – A poética dos UHF (uma antologia dos poemas gravados pela banda e pelo autor entre 1979 e 2005; SeteCaminhos), O Momento a Seguir (2006, SeteCaminhos), Por Detrás do Pano–35 histórias contadas na rádio & outras confissões (2015; Chiado Editora) e És Meu, Disse Ela (2018; Guerra & Paz).



António Tavares

Nasceu em Angola, em 1960. Formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra. É professor do ensino secundário embora, actualmente, exerça o cargo de vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.

Escreveu peças para teatro – Trilogia da Arte de Matar, Gémeos 6, O Menino Rei –, estudos e ensaios – Luís Cajão, o Homem e o Escritor; Manuel Fernandes Thomás e a Liberdade de Imprensa; Arquétipos e Mitos da Psicologia Social Figueirense; Redondo Júnior e o Teatro – entre outros.

Foi jornalista, fundador e director do periódico regional A Linha do Oeste. Fundou e coordenou a revista de estudos Litorais. Como romancista, obteve uma menção honrosa no prémio Alves Redol, atribuída em 2013 pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira ao romance O Tempo Adormeceu sob o Sol da Tarde, ainda no prelo, e foi finalista do Prémio Leya 2013 com As Palavras que me Deverão Guiar um Dia (já publicado). Com o romance O coro dos defuntos venceu, por unanimidade, o Prémio Leya 2015. Regressa agora com um novo romance, Homens de Pó.



Arlindo Oliveira 

Nasceu em Angola, em 1963. Estudou no Instituto Superior Técnico (IST) e na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Foi investigador no CERN, em Berkeley, na Cadence Design Systems e no INESC-ID. É actualmente presidente e professor do Instituto Superior Técnico, onde lecciona e desenvolve investigação nas áreas de algoritmos, aprendizagem automática, bioinformática e neuroengenharia. É autor de mais de cem artigos científicos e de três livros, traduzidos em diversas línguas. Acaba de lançar Inteligência Artificial, no âmbito da colecção de ensaios da Fundação Francisco Manuel dos Santos.



Carlos Fiolhais

Doutorado em Física Teórica pela Universidade Goethe, em Frankfurt, é Professor universitário, Director do Rómulo CCVUC, e um dos mais importantes e carismáticos divulgadores de Ciência em Portugal. Nasceu em 1956. Publicou mais de 30 livros, incluindo Física Divertida; Computadores, Universo e Tudo o Resto; História da Ciência em Portugal; Ciência a Brincar; diversos manuais escolares de Física e de Química ou Roteiro de Ciência e Tecnologia. Assinou mais de uma centena de artigos científicos em revistas internacionais (um dos quais com 3500 citações) e mais de 300 artigos pedagógicos e de divulgação.

Criou o portal de ciência www.mocho.pt; ganhou em 1994 o Prémio União Latina/JNICT de tradução científica e, dez anos depois, o Globo de Ouro de Mérito e Excelência em Ciência, atribuído pela televisão SIC e pela revista Caras em 2005.

Investiga Física da Matéria Condensada e Ensino e História das Ciências. Foi fundador e Diretor do Centro de Física Computacional da Universidade de Coimbra, onde instalou o maior computador português para cálculo científico (o “Centopeia).



Célia Fernandes 

Nasceu em Lisboa, em 1972, e concluiu o curso de Design de Equipamento na Faculdade de Belas Artes. A ilustração existiu desde sempre na sua vida, mas desde 2001 que povoa livros com os desenhos que a ilustram também.

Com um trabalho persistente e profícuo sobretudo no suporte escolar, mas não só, ilustra sobretudo para a infância: A Loja das Palermices, As Moedas Gigantes, Números com Histórias ou o recente Frações na Cozinha, são alguns dos livros onde podemos encontrar o seu trabalho. A esta edição do Livros a Oeste, vem falar-nos sobre A Viagem de Peludim.

Célia diz muitas vezes que gosta da funcionalidade, do útil, do quanto um desenho ajuda a aprender e ajuda a ensinar. E do quanto ajuda também a dar imagem ao sonho. Gosta de cores claras e doces, e da curva do sorriso que elas provocam quando se juntam.



Clara Haddad

Formada em Artes Cènicas e Interpretação para TV- Cinem, é escritora e narradora de histórias profissional, especialista em contos da tradição oral mundial e literatura, produtora cultural, escritora e atriz.

Radicada em Portugal desde 2005 dinamiza e coordena eventos e formações na arte de contar histórias, teatro, mediação de leitura, contos terapêuticos para adultos e crianças. Realiza espetáculos para todos os tipos de públicos, storytelling coaching e palestras em vários festivais, congressos e encontros nacionais e internacionais.

É responsável pela formação de inúmeros contadores de histórias e grupos em Portugal e no Brasil Formou mais de 50 mil pessoas, em oficinas, cursos de longa duração e palestras.

É formadora convidada da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, no Mestrado de Literatura Infantil e Juvenil organizado por El Banco del Libro da Venezuela e da Universidade Autónoma de Barcelona. Presta consultoria/coaching em storytelling em ambiente corporativo e também para artistas, profissionais liberais e empresários que em sua vida profissional necessitam falar para audiências e saber desenvolver um discurso coeso, criativo e interessante.



Faria Artur

Foi aluno do Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras da Universidade Técnica de Lisboa, hoje, ISEG. Completou, no Cenjor, o Curso de Formadores do INE e exerceu a sua profissão de sempre, jornalista, com especial incidência na área da Cultura. No Diário de Notícias foi redactor, grande-repórter e editor. Foi distinguido por duas vezes (1990 e 1992) com o prémio «Reportagem na Europa», dos gabinetes em Portugal do Parlamento Europeu e da Comissão da UE. Ainda em 1992, foi-lhe atribuído o Prémio de «Melhor Reportagem» do Festival de Cinema da Figueira da Foz e, em 2001, como responsável editorial da secção «Regional» do DN, o Prémio Qualidade da Society for News Design Inc., pelo tratamento jornalístico do acidente de Entre-os-Rios. Integrou o júri dos Prémios de Jornalismo do Jornal do Fundão em 2014, 15 e 16.

Em 2012 lançou o romance Perdidos num Verão Quente (com acção em 1974/75), pela Âncora Editora. Co-autor dos livros Programa Media 92 (edição do PE, 1993) e Retratos de Ontem (Editorial Notícias, 1994); foi distinguido, em 2008, com uma menção honrosa, pelo júri do Prémio Literário Irene Lisboa (contos). Em finais de 2018, regressa ao romance, com Amor, Ioga e Net ou a Crónica do Senhor Alferes.



Fátima Lopes Cardoso

Jornalista com mais de duas décadas de experiência é doutorada em Ciências da Comunicação, especialidade Comunicação e Artes, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa, com uma tese sobre o papel da fotografia na imprensa nacional nos últimos 30 anos: A Fotografia Documental na Imprensa Nacional: o Real e o Verosímil. Desenvolveu investigação no Centro de Estudos de Comunicação e Linguagens (Universidade Nova de Lisboa) e Fundação para a Ciência e Tecnologia. É docente na Escola Superior de Comunicação Social. Publicou o livroJornalistas-Escritores A Necessidade da Palavra, além de vários artigos científicos sobre fotografia.



Filipa Melo

Escritora, crítica literária e jornalista, nasceu em 1972. É autora do romance Este É o Meu Corpo (2001), traduzido em sete línguas, do livro de reportagens Os Últimos Marinheiros (2015) e do Dicionário Sentimental do Adultério (2017). Trabalha há mais de vinte anos na divulgação da literatura nacional e clássica na imprensa e na televisão, em comunidades de leitores, em eventos de divulgação e oficinas e tutoria de escrita criativa. Atualmente, assina crítica literária na revista Ler, no semanário Sol e no jornal “i”, coordena e ministra uma pós-graduação em Escrita de Ficção, na Universidade Lusófona, em Lisboa, e é vogal do conselho directivo da Fundação Dom Luís I (Cascais).



Filipe Homem Fonseca

É argumentista, escritor, realizador, músico. Licenciado em Publicidade, é co-autor de programas e séries televisivas que fizeram História da Televisão portuguesa, como Herman Enciclopédia (1997), Herman 98 (1998), Major Alvega(1999), Conversa da Treta (1999), Sociedade Anónima (2001), Contra Informação (2001-2010), Paraíso Filmes (2002-2003), Bocage (2006), Estado de Graça (2011-2012), Aqui Tão Longe (2016) ou Donos Disto Tudo (que venceu em 2019 o Prémio Autores para Melhor Programa de Entretenimento). Escreveu, interpretou e realizou o magazine ubergeek Orelhas de Spock (2010). Escreveu textos para os programas de rádio Outra Coisa, na Antena 3, e Não é Mau.

É autor de Só por Acaso (2003), telefilme vencedor no Prix Europa 2004, em Berlim, e do documentário Curiua-Catu, para o qual teve de passar um mês na floresta amazónica. É co-criador e co-intérprete do primeiro videopodcast português, O Horror iNominável. Em 2014 foi um dos autores do filme Homem Ocupado – Em Casa de Cortázar.

É co-autor da Conversa da Treta para teatro e de outros textos que peça gerou (A Treta Continua, A Verdadeira Treta, O Filho da Treta), cinema (Filme da Treta), rádio, televisão e livros. É co-fundador da banda Cebola Mol, onde assume o pseudónimo Phil Stardust, integra os Lâmina e esteve no colectivo Nódoa. É apresentador do evento mensal Slam Lx.

Publicou poesia (Conta gotas; Enquanto espero que me arranjem o esquentador penso em como será a vida depois do sol explodir). Foram também editados três contos seus, um no livro O Fio à Meada e outro no livro E Outros Belos Contos de Natal, e ainda outro no livro Antologia de Ficção Científica Fantasporto. Publicou os romances Se Não Podes Juntar-te a Eles, Vence-os e Há Sempre Tempo para Mais Nada. Este ano traz de novo ao Livros a oeste A Imortal da Graça.



Isabel Rio Novo 

A autora da biografia de Agustina Bessa-Luís, O Poço e a Estrada, é Mestre em História da Cultura Portuguesa e Doutorada em Literatura Comparada, recebeu bolsas da Fundação para a Ciência e Tecnologia, do Instituto Camões, da Fundação Engenheiro António de Almeida e da Fundação Calouste Gulbenkian. Lecciona história da arte, estudos literários, escrita criativa e outras disciplinas.

É autora de várias publicações, com destaque para o dicionário ilustrado Literatura Portuguesa no Mundo (2005), em parceria com Célia Vieira. Na ficção, é autora da narrativa fantástica O Diabo Tranquilo (2004), da novela A Caridade (2005, Prémio Literário Manuel Teixeira Gomes), do livro de contos Histórias com Santos (2014) e dos romances Rio do Esquecimento (2016, finalista do Prémio LeYa e semifinalista do Prémio Oceanos), Madalena (inédito, Prémio Literário João Gaspar Simões) e A Febre das Almas Sensíveis (2018, finalista do Prémio LeYa).

Beneficiou recentemente de uma Bolsa de Criação Literária atribuída pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), de que resultou a escrita do seu quarto romance. Enquanto ficcionista, está representada em antologias de contos e colabora com ensaios e textos de ficção nas revistas Granta, Egoísta, LER e Colóquio/Letras.



Jaime Bulhosa 

Nasceu em 1964, em Lisboa. Cresceu no seio de uma família de editores e livreiros. Frequentou a licenciatura de Direito da Universidade Lusíada de Lisboa. Em 1985, começou a trabalhar nas livrarias Bertrand e, dois anos depois, juntamente com os irmãos Paulo e Gonçalo, inaugurava a Livraria Bulhosa Livreiros, no Centro Comercial das Amoreiras. Depois, até 2004, e apenas com o irmão Paulo, abre mais seis Livrarias com o mesmo nome.

A seguir vende a sua quota das livrarias Bulhosa Livreiros e é convidado a trabalhar para o Grupo JRP, proprietário, na altura, das editoras Editorial Notícias, Oficina do Livro, Casa das Letras e Estrela Polar, livrarias Editorial Notícias, Oficina do Livro e lojas Valentim de Carvalho, onde foi diretor comercial até 2006. Em 2007, fundou, juntamente com Isabel Nogueira, a livraria Pó dos Livros, onde trabalhou a até 31 de Março, de 2018.

Este seu primeiro livro, Pedra de Afiar Livros a Outras Histórias de um Livreiro, é um repositório de memórias e episódios de quem dedicou a sua vida ao mundo editorial e o conhece tão bem.



João Manuel Ribeiro

Tem-se de dedicado à escrita para crianças, escrevendo prosa e poesia, dinamizando sessões em escolas, e através da sua própria editora, Trinta por uma Linha. Explorando a escrita colaborativa com alunos, lançou Raras Aves Raras (2010), Quem do Alto Olhar e Viagem às Viagens (ambos de 2011). Em 2017 criou a revista A Casa do João, destinada a crianças, pais, educadores e professores. Publica textos de crítica em http://acasadojoao.info.

Tem mais de cinco dezenas de livros publicados e diversos aprovados no Plano nacional de Leitura.

Doutor em Ciências da Educação, pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (com dissertação sobre “A Poesia na Escola – Resposta ao Texto Poético e Organização do Ensino”. Mestre em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores, com dissertação sobre “A Poesia no 1º Ciclo do Ensino Básico – das Orientações Curriculares às Decisões Docentes”. Master em Libros Y Literatura Infantil y Juvenil, pela Universitat Autònoma de Barcelona. Mestre em Teologia, pela Universidade Católica do Porto, com dissertação sobre “A Evolução Espiritual em Antero de Quental – Um Itinerário da Modernidade em Portugal”.



João Rasteiro 

Poeta e ensaísta, nasceu em Ameal, Coimbra, em 1965.É Licenciado em Estudos Portugueses e Lusófonos e, atualmente, dirige a Casa da Escrita, equipamento da Câmara Municipal Coimbra. Para além da sua escrita; essencialmente poesia, mas também alguma ficção e ensaio, traduziu para o português vários poemas da língua castelhana, de Harold Alvarado Tenorio, Miro Villar, Juan Armando Rojas Joo, Enrique Villagrasa, Juan Carlos García Hoyuelos e Antonio Colinas.

Além-fronteiras, tem poemas publicados no, Brasil, Moçambique, Itália, Colômbia, Honduras, Finlândia, República Checa, Hungria, Chile, México e Espanha. Está traduzido em várias línguas –espanhol, italiano, catalão, inglês, francês, holandês, checo, japonês, finlandês, húngaro, occitano e persa. É Vogal de Direcção do Pen Clube Português e integra os Conselhos Editoriais das revistas DEVIR – Revista Ibero-americana de Cultura e “Folhas – letras & outros ofícios”.

O seu primeiro livro de poesia é A Respiração das Vértebras, 2001, e o mais recente, já de 2019, Levedura. Em 2015 integrou o livro de contos O País Invisível, publicado pelo CMC-Centro de Estudos Mário Cláudio, com 10 contos de 10 autores.



João Sequeira

Nasceu em Portalegre, em 1971. Licenciado em arquitetura, frequentou cursos de desenho (SNBA), desenho e pintura (atelier Arte Ilimitada), banda-desenhada (CITEN) e design de animação e multimédia (ESTG-Portalegre). É docente das cadeiras de Desenho e Técnicas de Expressão Visual na ESTG, em Portalegre.

Faz BD desde 1994. Participou nos fanzines Alçapão, Gambuzine, Tertúlia BDzine e Efeméride e em diversas exposições individuais e colectivas.
Em 2005, publica Metamorfina (texto de Miguel Mocho; Bedeteca de Lisboa). Em 2010 ganha o 1º prémio (escalão A+) no festival de BD da Amadora com a BD República e em 2011 o 1º prémio (escalão B) no festival Moura BD com Movimento perpétuo, ambas com texto de Miguel Costa Ferreira. Seguem-se Psicose (2012; texto de Miguel Costa Ferreira; El Pep), F(r)icções (2014; texto de Nuno Duarte; El Pep) e Tormenta (2015; texto de André Oliveira; Polvo Editora). Este livro conquista em 2016 o Prémio Nacional de BD (Melhor Desenho para Álbum Português), conhece é editado na Polónia e nomeado para o Galardão de Excelência na Comic Con Portugal.

Em 2017 publica Lugar Maldito (texto de André Oliveira; Polvo Editora). Entre dezembro desse ano e fevereiro de 2018, ao abrigo de uma bolsa de investigação da Faculdade de Sociologia e Ciências Humanas e Fundação Calouste Gulbenkian, desenha, no local, todas as fortalezas medievais da fronteira portuguesa, com base no desenhos de Duarte D´Armas de 1508, trabalho que deve ser publicado em 2019.



José Viale Moutinho

Nasceu no Funchal, em 1945. Jornalista e escritor, tem inúmeras obras editadas, algumas delas traduzidas em diversas línguas, como o russo, búlgaro, castelhano, alemão, italiano, catalão, asturiano e galego. Estreou-se em 1968 com a novela Natureza Morta Iluminada. Foi diretor da Associação Portuguesa de Escritores, da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, do Círculo de Cultura Teatral e presidente da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto. É sócio do Pen Clube Português, da Academia de Letras de Campos de Jordão (Brasil) e membro honorário da Real Academia Galega.

Autor de cerca de meia centena de livros para crianças, bem como de trabalhos nas áreas de investigação de Literatura Popular, da Guerra Civil de Espanha e da deportação espanhola nos campos de concentração nazis, bem como de estudos sobre Camilo e Trindade Coelho. Ficcionista e poeta, recebeu, entre outros: Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco/ APE, Prémio Edmundo de Bettencourt de Conto e de Poesia, Prémios de Reportagem Kopke, Norberto Lopes/Casa da Imprensa de Lisboa e El Adelanto (Salamanca); Pedrón de Honra (Santiago de Compostela). Traduções em castelhano, galego, catalão, italiano, alemão, russo, esloveno, búlgaro, asturiano, entre outros idiomas.

Entre os seus trabalhos mais recentes, destacam-se Literatura de Cordel – Uma Antologia, Literatura Tradicional Portuguesa, Livro Português das Fábulas (três obras de fundo publicadas na Temas e Debates); Destruição de um Jardim Romântico (Edições Afrontamento) ou o volume de poesia A Pessoa Indicada (Companhia das Ilhas).



Jovem Conservador de Direita

Bruno Henriques e Sérgio Duarte criaram em 2015 uma página intitulada “Jovem Conservador de Direita” com o intuito de satirizar a sociedade a partir do ponto de vista de um político e economista de direita. Depois, lançaram o livro A Era do Doutor, com textos originais editado pela Saída de Emergência; tiveram uma crónica semanal no jornal i durante um ano; uma rubrica quinzenal no Canal Q durante dois anos e lançaram um podcast.

O Doutor e o Estagiário contam ainda com participações no podcast A Beleza das Pequenas Coisas, do Expresso; no programa “Maluco Beleza”, de Rui Unas; duas vezes na Prova Oral da Antena 3; duas vezes no CCAll Stars na SIC Radical; no programa Manhãs na TV; e debateram “o politicamente correto e a Liberdade de Expressão” com o Ricardo Araújo Pereira na Nova Business School. Ainda atuaram no espectáculo ao vivo do podcast Com o Humor Não Se Brinca, de Fernando Alvim e Nelson Nunes.

O caminho dos palcos em nome próprio dá-se no final de 2017 quando o facebook deitou abaixo a página humorística depois de várias denúncias. O caso de afronta à liberdade de expressão foi referido por humoristas como Nuno Markl e Ricardo Araújo Pereira. Esse incidente motivou-os a escrever e encenar um espectáculo ao vivo – Quem Calou o Doutor? Que passou por Aveiro, Porto, Lisboa, Coimbra (duas vezes), Mealhada e Oliveira do Bairro, sendo gravado e difundido no Canal Q.

Bruno Henriques (o Doutor) e Sérgio Duarte (o Estagiário) fazem stand up, escrevem, preparam (como criadores e atores) um piloto para uma série de um canal de televisão nacional e, em conjunto com João Moreira e Pedro Santo (criadores de Bruno Aleixo), produzem um podcast ao vivo intitulado “Crime e Castigo”.



Mário Augusto 

Nasceu em março de 1963, perto de Espinho. É jornalista de televisão desde 1986, autor e apresentador de vários programas de divulgação de cinema. É o jornalista português que mais estrelas de cinema entrevistou para televisão, fez mais de duas mil entrevistas ao longo dos últimos 30 anos. Coordena e apresenta o mais antigo magazine de cinema da televisão portuguesa, o Janela Indiscreta, programa que em 2018 foi distinguido pela Sociedade Portuguesa de Autores como o melhor programa de entretenimento cultural da televisão portuguesa. Esteve na fundação da SIC, em 2009 regressou à RTP, trabalhou na rádio e é colaborador habitual de diversos jornais e revistas. É casado e pai de três filhos. Vive onde sempre viveu, em Espinho, uma paisagem à beira-mar que não troca por nada.

Publicou Nos Bastidores de Hollywood e Mais Bastidores de Hollywood (ambos na Prime Books), A Sebenta do Tempo, Caderno Diário da Memória e, já em 2019, regressando ao mundo do cinema, Janela Indiscreta.



Mário Zambujal

Fez a sua estreia literária em 1980 com a Crónica dos Bons Malandros, à qual se seguiram Histórias do Fim da Rua e À Noite Logo se Vê. Após um interregno, em que escreveu para televisão, teatro e rádio, voltou aos livros com Fora de Mão, Primeiro as Senhoras, Já Não se Escrevem Cartas de Amor, Uma Noite Não São Dias.

Participou nos livros coletivos, Novos Mistérios de Sintra, O Código d’Avintes e Eça Agora. O seu livro mais recente chama-se Então, Boa noite. Antes, publicou Longe é um Bom Lugar, livro que reúne um conjunto de histórias publicadas na revista Tempo Livre, Cafuné, uma divertida incursão pelo romance de época, passada no início do século XIX; O Diário Oculto de Nora Rute, registo epistolar passado no agitado ano de 1969; Serpentina; Talismã – A Desordem Natural das Coisas e Romão e Juliana, uma revisitação de Romeu e Julieta, a eterna história de amor e desencontro criada por Shakespeare.

Preside ao Clube de Jornalistas, foi jornalista em A Bola e O Jornal, subchefe de redação em O Diário de Lisboa, chefe de redação em O Século, diretor-adjunto no Record, diretor do Mundo Desportivo e dos semanários Se7e e Tal & Qual, subdiretor do Canal 2 da RTP e apresentador de diversos programas de televisão. Recentemente, foi também director do Jornal Sénior.



Miguel Loureiro

Formado no IFICT – Instituto de Formação, Investigação e Criação teatral e na Escola Superior de teatro e Cinema, tem trabalhado como intérprete em espetáculos de teatro, ópera e performance, com artistas como Nuno Carinhas, Luís Miguel Cintra, Bruno Bravo, João Grosso, Luís Castro, Lúcia Sigalho, Maria Duarte, Álvaro Correia, Fabrizio Pazzaglia, Jean -Paul Bucchieri, Carlos Pimenta, André Teodósio ou João Pedro Vaz e estruturas como a Casa Conveniente, Cão Solteiro, O Rumo do Fumo, Teatro da Comuna, ZDB e A Mala Voadora.

Nos anos mais recentes, esteve ligado a trabalhos como A Fera na Selva (Marguerite Duras) ou Os Últimos Dias da Humanidade (Karl Krauss) ou Timão de Atenas (William Shakespeare), peça com a qual venceu o Prémio Autores 2019 na categoria de Melhor Actor. Em Cinema, participou como actor em diversas curtas-metragens e no filme Morrer como um Homem, de João Pedro Rodrigues (2009).

Integrou séries de Televisão como Os Boys, País Irmão, Ministério do Tempo, Sara ou 3 Mulheres. Recebeu um Prémio de Interpretação, atribuído em 1998 pelo teatro da Década/ Clube Português de Artes e Ideias; uma Menção Honrosa em 2009 por “Juanita castro”, atribuída pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro. Foi Nomeado para o Prémio de Teatro Europeu – Novas Realidades Teatrais e ganhou o Globo de Ouro para Melhor Actor em 2018, com a peça Esquecer. Com a editora Douda Correria, publicou o livro Confissões de um Exilado no Barreiro.



Nuno Duarte

Nuno Duarte estudou Direito e é Bacharel em Inglês, pela Universidade de Cambridge. Foi professor e tornou-se guionista em 1999. Desenvolveu trabalhos de jornalismo, tradução e guionismo no jornal Público, no canal televisivo SIC ou em diversas editoras. Escreveu séries de televisão como Manobras de Diversão, Kulto TV, Bocage, Liberdade XXI, República, Conta-me como Foi, Bem-vindos a Beirais ou Aqui tão Longe.

Venceu o apoio do ICAM com a animação O Turno da Noite”, foi redactor dos suplementos “Inimigo Público” e “Kulto” do jornal Público. Co-escreveu as peças de teatro Dona Santinha e À procura do FIM. É argumentista de livros de BD como Paris Morreu, A Fórmula da Felicidade, O Baile ou Fri(c)ções, participando em diversas antologias.



Nuno Sampaio

Professor e investigador do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa, onde realizou o mestrado e se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais, tendo defendido a tese Democracia e Legitimidade na União Europeia: a escolha do Presidente da Comissão. É licenciado em Relações Internacionais pelo ISCSP, publicou já o livro Sistema Eleitoral Português, crónica de uma reforma adiada (Alêtheia; 2009) e escreve com regularidade na comunicação social. É Assessor para os Assuntos Políticos da Casa Civil do Presidente da República.



Patrícia Portela

Nasceu em 1974. Cresceu em Lisboa, Macau, Utrecht, Helsínquia. Trabalha em teatro, dança e cinema, quase sempre nos bastidores. Hoje, vive entre Paço de Arcos e Antuérpia. Fez o curso de realização Plástica do Espectáculo e esteve no Teatro da Garagem, O Olho e Projecto Teatral, estando hoje no centro das actividades da Associação Cultural Prado. Escreveu diversas peças, como “one spoke, one smoked, one died”; “Operação Cardume Rosa”; “T5”; “Banquete”, a Trilogia “Flatland ou A Colecção Privada de Acácio Nobre. Publicou diversos livros: Operação Cardume Rosa; Se Não Bigo Não Digo (ambos na Fenda); Odília ou A História das Musas Confusas do Cérebro de Patrícia Portela; Para Cima e Não para Norte, Robinson Crusoé, Escudos Humanos, O Banquete e Wasteband, um dos nomeados para a primeira edição dos Prémios Adamastor do Fantástico, em 2014 e Hortus Conclusus, também na shortlist do 1º Prémio de edição independente da Oficina do Cego.

Participou ainda nos livros colectivos O Caso do Cadáver Esquisito e Microenciclopédia, Micro-oraganismos, Nanocenas e seus amigos de A a Z.

Em 2014 integrou o projecto Lisbon by Sound, do britânico Tim Etchells, na 13ª edição do Alkantara – Festival Internacional de Artes Performativas. No ano seguinte, pudemos ver o espectáculo e workshop Fábulas Elementares, com Cláudia Jardim e Sónia Baptista.

O ano de 2016 foi igualmente muito preenchido, com a publicação de A Colecção Privada de Acácio Nobre e Zoëlógica, livro concebido com a filha da autora e que vai ser o ponto de partida para mais esta visita de ao Livros a Oeste. O seu livro mais recente intitula-se Dias Úteis.



Pedro Vieira 

Nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado em Publicidade e Marketing pela Escola Superior de Comunicação Social, começou a sua relação com os livros como livreiro, em livrarias dos grupos Almedina e Bulhosa.

Trabalhou no Canal Q, das Produções Fictícias, como criativo, tendo sido um dos responsáveis pelo programa Ah, a Literatura!. Apresentou o programa diário Inferno e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. Foi consultor de comunicação na Booktailors, designer no Centro Cultural Olga Cadaval, e fez formação adicional na área da Ilustração, que exerce em regime freelancer, em cursos promovidos pela Ar.Co e pela Fundação Calouste Gulbenkian, como ilustrador residente da revista LER. E outra colaborações no meio editorial.

Estreou-se na ficção com Última Paragem: Massamá, com o qual venceu o prémio P.E.N. Clube Português para Primeira Obra 2012. Nesse mesmo ano, foi publicado Éramos Felizes e Não Sabíamos, uma compilação de crónicas. O Que não Pode Ser Salvo, o seu segundo romance, foi publicado em 2015. Neste momento é responsável pela comunicação do Cinema São Jorge e pelo podcast do jornal Inimigo Público. Vista-nos no Livros a Oeste para apresentar o seu mais recente romance, Maré Alta.



Raquel Patriarca 

(Benguela, 1974) historiadora da escola da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e autora de livros para crianças, doutorou-se com uma tese sobre a História do livro infanto-juvenil em Portugal. Bibliotecária, documentalista e investigadora, é praticante da assídua mediação de leitura para o público mais jovem e professora de alunos pós-reformados em cadeiras de História Local, e História de Livros e de Bibliotecas.
É autora de Ambições régias: o declínio do poder municipal (QuidNovi, 2010), Era Uma vez o Porto (2014; com ilustrações de Carla Cadete) e Porto. Roteiro histórico (2017; com fotografias de Sérgio Jacques), ambos com edição da Verso da História. Para crianças, escreveu A Abelha Zarelha e A Barata Patarata e o Escaravelho Trolaró, ilustrados por Marta Jacinto (Booklândia).

Com Ana Luísa Amaral, Joana Espain e José Ferreira assina o livro Doses de Magia, ilustrado por Anabela Dias (Associação Vida / Direcção Geral de Saúde, 2013). Participou na antologia A Inocência das Facas, com o texto Canto de Chão ilustrado por Cristina Valadas, (Tcharan, 2015), livro que recebeu o prémio VIDArte – Arte contra a Violência – na categoria de literatura. É autora do blogue Blankbluebook ou com quantas palavras se escreve ‘escritor’? dedicado às bibliotecas, aos livros e à leitura. Integra as antologias poéticas Os Direitos das Crianças e Infância Minha: Treze Poemas, Não dá Azar.

Colabora com as revistas Elos: Revista de Literatura Infantil e Xuvenil, A Página da Educação e E-Fabulations: E-journal of children’s literature.



Regina Guimarães 

Nasceu no Porto (1957) e é poetisa, cineasta, dramaturga, letrista e professora universitária. Juntamente com o seu companheiro Serge Abramovici (Saguenail), com quem vive desde 1975, fundou a editora Hélastre. Além de diversos títulos nesta chancela, publicou outros, como Sinto Muito, Quebra de Linha ou Casamata (na Douda Correria), Ver Agora melhor o Mais Distante – A partir de Pinturas de Mário Dionísio (Casa da Achada-Centro Mário Dionísio), Desobedecer às Indústrias Culturais (Deriva), Tutta (Felício & Cabral Ou Anelar Mínimo (&etc)

Regina Guimarães é membro da banda musical Três Tristes Tigres, tendo escrito as letras das canções da banda. Também escreveu algumas das letras de canções dos Clã.

O seu primeiro livro, A Repetição, foi publicado em 1979. Tem desenvolvido trabalho como encenadora, também. Paralelamente, tem desenvolvido ações em vídeo. No Porto 2001 Capital Europeia da Cultura, integrou o leque escritoras incluídas no ciclo de palestras “Vozes e Olhares no Feminino”.

Tem desenvolvido extensivo trabalho como encenadora, também. Paralelamente, tem desenvolvido trabalho em vídeo, nalguns casos, ao lado de Saguenail. Aquando do Porto 2001: Capital Europeia da Cultura, foi uma das escritoras incluídas no ciclo de palestras “Vozes e Olhares no Feminino”.

Foi fundadora e directora da revista A Grande Ilusão, é presidente da Associção os Filhos de Lumiére e integra o coletivo que publica o jornal PREC.



Rita Alfaiate

Nasceu em 1992, na cidade de Lisboa. É licenciada em Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e frequenta actualmente o mestrado de Desenho na mesma instituição. Embora a pintura seja um dos seus grandes interesses, é na banda desenhada e na ilustração que encontra a sua principal realização como artista. O livro No Caderno da Tangerina é a sua primeira publicação no mundo da BD. Quase em simultâneo, publicou também Banda Desenhada – Ensaio sobre a incoerência estilística, um ensaio originalmente escrito no âmbito de uma dissertação de mestrado. Ambos os livros forma publicados na Escorpião Azul.



Rui Tavares

Nascido em 1972, é Doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris. Publicou diversos livros, como O Pequeno Livro do Grande Terramoto; Pobre e Mal Agradecido; O Arquitecto; O Fiasco do Milénio; A ironia do Projeto Europeu ou O Censor Iluminado. Traduziu Cândido ou O Optimismo, de Voltaire, ou Tratado da Magia, de Giordano Bruno.

Participou nos programas de comentário político Por Outro Lado e apresentou Memória Fotográfica. Integrou o Blogue Barnabé, é cronista no Jornal Público, foi Eurodeputado entre 2009-14, e é um dos fundadores do partido LIVRE. “Estudei História e História da Arte, especializei-me no estudo do século XVIII, generalizei-me no estudo da História das Ideias. Cresci e fiquei de esquerda”, resume-se o próprio.



Rui Zink

Rui Zink (Lisboa, 1961). Escritor e professor no Departamento de Estudos Portugueses da Universidade Nova de Lisboa, onde lecciona Literatura Portuguesa. Apresentou Tese de Mestrado sobre José Vilhena e defendeu, em 1998, a primeira tese de Doutoramento sobre Banda Desenhada a ser apresentada em Portugal. Em 1990 foi leitor de português na Universidade de Michigan.

Em 1984 publicou Pornex, a partir de uma exposição sobre pornografia que promoveu ainda enquanto estudante universitário. Estreou-se como ficcionista em 1986, com Hotel Lusitano e, desde então, publicou três dezenas de obras, entre ficção, ensaio, literatura para a infância, BD e teatro. Recebeu o Prémio do PEN Clube Português pelo romance Dávida Divina(2005), e representou o país em eventos como a Bienal de São Paulo, a Feira do Livro de Tóquio ou o Edimburgh Book Festival.

Com António Jorge Gonçalves, criou as novelas gráficas Rei e A Arte Suprema. Entre os seus livros encontram-se títulos como A realidade agora a cores, O Suplente, Os Surfistas, Dádiva Divina, A Palavra Mágica, A Espera, O Anibaleitor, O Destino Turístico, O amante é sempre o último a saber, Luto pela Felicidade dos Portugueses (um conjunto de crónicas nascidas nas páginas da revista SOS Saúde), A Instalação do Medo (levado aos palcos em encenação de Jorge Listopad e distinguido com o Prémio Literário Utopiales, no âmbito do Festival Internacional de Ficção Científica Les Utopiales, em Nantes, França) ou A Metametamorfose e Outras Fermosas Morfoses. O seu livro mais recente é O Livro Sagrado da Factologia.



Sandro William Junqueira

Nasceu em 1974 em Umtali, na Rodésia. Experimentou a música, escultura, pintura. Foi designer gráfico. Diz poesia e trabalha regularmente em teatro, como ator e encenador. Além disso, leciona expressão dramática. É autor de projetos e ateliês de promoção do livro e da leitura. Publicou O Caderno de Algoz (Caminho, 2009), Um Piano para Cavalos Altos(Caminho; 2012), No Céu não Há Limões (Caminho; 2014) e Quando as Girafas Baixam o Pescoço (Caminho; 2017). Foi um dos onze escritores da novela policial O Caso do Cadáver Esquisito (publicada pela Associação Cultural Prado, 2011) e autor de um dos contos da coletânea Dez Contos para Ler Sentado (Caminho, 2012). A pensar num público infanto-juvenil publicouA Cantora Deitada e A Grande Viagem do Pequeno Mi (livros que traz ao festival livros A Oeste deste ano). O seu trabalho mais recente é As Palavras que Fugiram do Dicionário, com ilustrações de Richard Câmara, livro vencedor nos Prémios Autor 2019, na categoria Melhor Livro Infanto-Juvenil . Em 2012, foi considerado um dos escritores para o futuro pelo semanário Expresso.



Sandra Vieira Jürgens

Historiadora de arte e investigadora de pós-doutoramento, bolseira FCT no Instituto de História da Arte (IHA-FCSH, Universidade NOVA de Lisboa), nasceu em 1969. Coordenadora da Pós-Graduação em Curadoria da Arte na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Integra o programa internacional de Residências de Investigação 2015-2016 do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em Madrid. Dirige a revista online Wrong Wrong e a plataforma digital raum: residências artísticas online. Em 2016, publicou “Instalações Provisórias: Independência, autonomia, alternativa e informalidade. Artistas e exposições em Portugal no século XX”.



Sara Rodi 

Nasceu no Porto, em 1978, mas cresceu em Évora, onde se apaixonou pelas palavras. Em 2000, licenciada em Ciências da Comunicação pela FCSH-UNL, lançou os primeiros romances – A Sombra dos Anjos e Frio – e enveredou depois pela área do guionismo, participando na escrita de mais de vinte telenovelas e séries, algumas juvenis como Morangos com Açúcar II e III ou Massa Fresca, da sua autoria.

Em 2005 criou O Livro da Minha Vida, empresa dedicada à publicação de biografias personalizados. Para o público adulto escreveu dois romances históricos – D. Estefânia, Um Trágico Amor e D. Teresa de Távora, a Amante do Rei – e colaborou na pesquisa e escrita de diversas publicações. Venceu em 2013 e 2015 o Prémio Mais Literatura da Revista Mais Alentejo, na qual colabora atualmente como cronista.

Da sua aventura na maternidade – tem 4 filhos – resultou o projeto Coisas de Filhos e Coisas de Pais e mais de 30 livros para o público infanto-juvenil, que leva a escolas e bibliotecas de todo o país, incluindo as histórias da série As Gémeas (continuando um dos grandes sucessos de Enid Blyton). Em 2018 publicou Frações na Cozinha – Histórias PLIM!, com ilustrações de Célia Fernandes, com quem já tinha trabalhado em A Viagem de Peludim (com textos de Vânia Beliz), livro que agora vem a apresentar no Livros a Oeste.

É ainda co-fundadora do movimento cívico Por Uma Escola Diferente, e participa em diversos encontros ligados às áreas da Educação e do Ensino. A sua mais recente coleção juvenil – A Escola das Artes – é já o espelho dessa escola diferente, onde todos os alunos gostariam de aprender.



Sérgio Godinho

Nasceu em 1945, na cidade do Porto. Autor, compositor e intérprete, aos 20 anos saiu do país, vivendo em Genebra, Paris, Amesterdão, Brasil e Vancouver. O seu primeiro LP, Os Sobreviventes, foi gravado em França, em 1971, com a colaboração de José Mário Branco. Ainda no exílio, Sérgio Godinho gravou Pré-Histórias. Seguiram-se muitos outros (o mais recente chama-se Nação Valente, lançado em 2018), incluindo alguns álbuns de colaborações, como Coincidências (em 1983, com Chico Buarque de Hollanda, Ivan Lins e Milton Nascimento), Afinidades (em 2001, com os Clã), O Irmão do Meio (em 2003, com vários artistas portugueses e brasileiros) ou Sérgio Godinho e As Caríssimas 40 Canções. Em 2014 levou ao palco o espectáculo Liberdade, que resultou também em CD e, em 2016 lançou uma digressão em parceria com Jorge Palma, constituída por temas de ambos.

No teatro, integrou diversas companhias, como a Cornucópia, A Barraca, Os Satyros (no Brasil) ou até mesmo o mítico Living Theatre (no Canadá). Representou a peça Quem Pode, Pode, de David Mamet, ao lado de José Wilker e Alexandra Lencastre e integrou o elenco que filmou Um jipe em Segunda Mão, de Jaime Campos. Na literatura para crianças, publicou O Pequeno Livro dos Medos, participou no colectivo Histórias e Canções em Quatro Estações e viu a letra de O Primeiro Gomo da Tangerina ser acompanhado por ilustrações de Madalena Matoso. Nuno Galopim escreveu sobre si Retrovisor – Uma Biografia Musical de Sérgio Godinho. Arriscou a poesia sem música no volume O Sangue por um Fio, reuniu crónicas publicadas no suplemento Atual do Expresso, em Caríssimas 40 Canções e, em 2014, publicou um conjunto de contos, sob o título VidaDupla. Em 2017 foi a estreia como romancista com Coração Mais que Perfeito, experiência que repete com Estocolmo, livro que vem apresentar no festival Livros a Oeste.

Ao longo da sua carreira tem inúmeros prémios, como o Rambaldi, atribuído pela associação cultural Cosi di Amilcare, em 2013 (entregue em Barcelona) ou há pouco mais de um mês, o Prémio Sophia 2017 para “Melhor Canção Original”, atribuído a Sobe o Calor, (com letra do próprio Sérgio Godinho, musicado por Filipe Raposo), composto para a banda sonora do filme Refrigerantes e Canções de Amor, realizado por Luís Galvão Teles.



Sombronautas

Depois de vários anos de pesquisa, intervenção em diferentes áreas artísticas (fotografia, ilustração, sonoplastia, luz, teatro, design gráfico, artes plásticas) e a desenvolverem projectos na comunidade, Cristina Coito, Xana Barata, Telma Santos e Selma Martins criaram as SOMBRONAUTAS – Teatro Inefável.

Fascinadas pelo universo mágico do teatro de sombras e formas animadas, têm vindo a criar espectáculos e ateliers para diferentes públicos. Casa uma das criações parte de uma história, um assunto, uma imagem, uma projecção de uma luz ou de uma sombra, um poema, uma música. As Sombronautas contam com a colaboração de músicos na composição sonora das peças.

Entre os projetos já levados a cena encontram-se títulos como O Meu Chapéu, Cubiculuz, A casa da Mosca Fosca, A Morte Melancólica do Rapaz Ostra ou O Trono do Rei Escamiro Ramiro.



Sónia Gomes Costa 

Natural da Lourinhã é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas e jornalista de profissão. Em 2009 decidiu aprofundar a prática do Yoga e da meditação Mindfulness, aprendendo com vários professores e participando em diversos retiros e formações em Portugal, Inglaterra e Indonésia.

Frequentou a União Budista, o Centro de Yoga de Benfica, a Confederação Portuguesa do Yoga e a Escola Yoga Family. Participou em formações práticas de Parentalidade Consciente, Sabedoria do Corpo e Inteligência Emocional no Centro Upaya, e formou-se em Necessidades Educativas Especiais pelo Centro Qualifica. Desde 2014 que se dedica também a facilitar a prática do Yoga e da meditação a crianças e adultos. Criou a comunidade Om Magic com Arte&Coração, que une as suas valências na Escrita e na Música e com a qual potencia a expressão criativa de cada um através do Yoga, em escolas, creches, jardins-de-infância, rede de bibliotecas e centros de estudos, eventos e workshops.

Na sequência deste percurso, lançou o livro O Pavão Yoyô e o Tigre Gagá Juntos Fazem Yoga (com ilustralções de Patrícia Furtado), que vem agora apresentar no Livros a Oeste.

 

[Texto dos autores do Festival]

 

 

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