A Tapada de Mafra preparou-se para a época de incêndios

Jornal de Mafra 2018.07.31 17h04m56s 006
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Em comunicado, a Tapada nacional de Mafra deu a conhecer a forma como se preparou este ano, para enfrentar a, infelizmente já habitual, época de incêndios.

“A Tapada Nacional de Mafra dá cumprimento ao seu Plano de Gestão Florestal e de Defesa da Floresta contra Incêndios, do qual fazem parte as operações de limpeza da floresta (com recurso a Ações de Fogo Controlado e a meios mecânicos) e de abertura de caminhos florestais, a operacionalização das viaturas pesadas de combate a incêndios e a operacionalização da Equipa de Sapadores Florestais.

Em 2017, a Tapada Nacional de Mafra procedeu a ações de gestão de combustível numa área de 170 ha, 22 dos quais com recurso à técnica de Fogo Controlado; requalificou 40 km de caminhos internos, tornando-os transitáveis; procedeu à reparação dos veículos e equipamentos de combate a incêndios e equipou e deu formação à Equipa de Sapadores Florestais.

Em 2018 já se procedeu à limpeza de cerca de 100 ha de mato e foi feita a limpeza de mato de toda área envolvente ao posto de vigia existente no interior da Tapada, permitindo uma maior visibilidade sobre o território (o posto de vigia, sob controle da GNR, está já em funcionamento durante 24 horas).

Procedeu à requalificação de 10 pontões, para que passem a permitir a circulação dos veículos de prevenção e combate e a remoção de elevadas quantidades de material lenhoso localizado nas encostas da Ribeira do Safarujo, criando melhores condições de proteção para pessoas e animais.

Até final do ano pretende proceder à limpeza de mais 100 ha com recurso a meios moto-manuais e a remoção de material lenhoso espalhado pela floresta, potenciador de incêndios por recurso a duas grandes ações de voluntariado (agendadas para setembro e outubro) que envolverão mais de 1.000 voluntários, dando continuidade às ações realizadas no ano transato.

Já agendadas encontram-se ações de orientação noturnas e diurnas a realizar pelo corpo de bombeiros de Mafra, para conhecimento da floresta e da rede interna de 80km de caminhos existentes.”

 

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